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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

M M I X

Novo, começo, recomeço, renovo.
Feliz ano todo!
2009... Ouse, inove!
Seja sensivelmente forte.

A esperança é imortal,
Não morre por último.
Para termos um feliz final,
Precisamos de um começo lúcido.

O acaso não sabe fazer escolhas,
O bom é o maior inimigo das melhores coisas.
Sábio é o que faz das piores situações
Escola de grandes lições.

Votos, abraços, desejos,
Tudo isso é apenas o começo.
Nós não somos dos que retrocedem,
Vem comigo, 2009 promete!

por Josué L. Camargo

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

2009 PROMETE...



FELIZ NATAL A TODOS E UM ANO NOVO RICAMENTE ABENÇOADO POR DEUS!
EM BREVE ESTAREMOS DE VOLTA!

Agradeço a todos que leram os textos. Obrigado pela atenção, carinho, elogios e criticas. A todos vocês dedico estes versículos:

"Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante,
prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus".
Filipenses 3:13 e 14

Para abraçar o futuro é preciso largar o passado, principalmente aquilo que é peso morto.
O bom é inimigo do melhor, e Deus tem o melhor para todos nós.
Reflitamos sobre estas coisas antes de iniciarmos o novo ano.
A paz esteja com todos,

Josué

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Igualmente diferentes


Observar as pessoas é algo muito interessante de se fazer, e por vezes, construtivo. Algumas coisas relacionadas ao comportamento humano me intrigam muito. De forma geral, as pessoas desejam ser diferentes, exclusivas, inovadoras, mas por outro lado, querem ser parte de um grupo, querem se identificar com outras pessoas, querem ser iguais.

A mídia exemplifica com propriedade este assunto. A maioria das novelas incentivam relacionamentos extraconjugais, a homossexualidade, o sexo sem compromisso, a desvalorização da família. Por outro lado, quando acontecem casos como a do jovem Lindembergue, Isabela Nardoni, Suzane von Richthofen, entre tantos outros, faz ressurgir a reflexão sobre o papel da família na construção da sociedade.

A Rede Globo de televisão, por exemplo, produz novelas que desconstroem os padrões familiares, mas convida especialistas para falarem sobre valores familiares em seus telejornais, após a ocorrência de uma tragédia.
Os meios de comunicação, muitas vezes, se movem de acordo com os interesses. Já parou pra pensar porque que a abstinência sexual é tão ridicularizada? A mesma mídia que prega a liberdade de escolha, parece não gostar muito de escolhas que sejam contrarias as suas. Por que uma pessoa que escolhe ser gay não é vista como uma anomalia, mas uma pessoa que escolhe não fazer sexo antes do casamento é?

Muita gente lucra com a depravação. Parte da industria fonográfica produz músicas de baixíssima qualidade, com um conteúdo devasso e lucram com isso. A industria pornográfica movimenta milhões com a venda de revistas e filmes do gênero. Os fabricantes de preservativos, anticoncepcionais e remédios usados para tratar DSTs, também contabilizam grande quantia com a venda de seus produtos. E a abstinência? Bom, a abstinência não da lucro para ninguém, a não ser para quem escolheu se preservar.

Vivemos numa sociedade onde os interesses se sobrepõem aos princípios e valores.
Em meio a tudo isso e mais um pouco, estamos nós, seres humanos.
Por um lado os meios de comunicação nos incentivam a sermos diferentes, a termos atitude, a sermos nós mesmos, mas quando somos todas estas coisas de fato, então somos excluídos, nos tornamos motivo de piada e daí por diante.

O sistema tem seu próprio padrão. Imagine como se esse padrão fosse uma linha: temos que andar nessa linha para sermos aceitos. Andarmos abaixo desse padrão significa fazermos coisas que a sociedade condena, tais como crimes. Portanto se estamos abaixo da linha, seremos punidos pelo sistema. Por outro lado, andar acima dessa linha, significa fazer coisas além dos padrões do sistema, tais como, considerar o outro superior a si mesmo, virgindade até o casamento, honestidade. Quando andamos acima do padrão imposto pelo mundo, somos perseguidos.
Em resumo, andar abaixo implica em punição, andar acima implica em perseguição.
É isso que chamam de liberdade?

Quanto a mim, sigo convicto naquele livro preto que ganhei dos meus pais, que diz:
“E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”. (João 8:32).

A verdade não manipula, ela liberta!
Você é livre?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Algumas considerações sobre mediocridade




mediocridade
me.di.o.cri.da.de
sf (lat mediocritate) 1 Estado ou qualidade de medíocre. 2 Poucos haveres, mas suficientes; mediania. 3 Falta de mérito, vulgaridade. 4 Pessoa ou coisa medíocre.
(Fonte: Michaelis – Moderno Dicionário da Língua Portuguesa)

Nosso mundo vive em constante mudança. Podemos dizer, por exemplo, que passamos do sincretismo para o pluralismo, da valorização da identidade para a desconstrução do eu substancial, do absolutismo para o relativismo, entre tantas outras.
Vivemos numa contínua metamorfose de idéias, opiniões, comportamentos, religião, conceitos e, infelizmente, valores e princípios.
Uma sociedade sem bases, sem raízes, onde a palavra convicção se tornou tão antiquada quanto a palavra absoluto.

A televisão não esta aberta a diálogos, não proporciona direito de resposta aos telespectadores. A maioria dos jornais e revistas são tendenciosos. As informações via Internet são mais rápidas do que nossa capacidade de absorção. Resultado: superficialidade, falta de raciocínio próprio, opinião fraca e sem fundamento. Tudo se resume em uma palavra - mediocridade.

A mediocridade é um câncer, na maioria das vezes maligno.
Pessoas medíocres se escondem por trás de uma falsa espiritualidade para justificar seus erros e limitações. Pessoas medíocres discutem por discutir, fazem criticas para destruir ao invés de construir. Pessoas medíocres não pensam por si, e por isso só sabem copiar e plagiar os que desenvolveram o raciocínio. Pessoas medíocres são narcisistas, consumistas e egoístas. Pessoas medíocres levam as divergências de idéias para o âmbito pessoal. Pessoas medíocres perdem tempo falando mal de outras pessoas. Pessoas medíocres se satisfazem com o “enlatado” oferecido pela mídia de manipulação e muitas vezes pela religião de manipulação. Pessoas medíocres se promovem às custas dos outros. Pessoas medíocres usam a Deus ao invés de deixa-Lo usa-las.

Não há mérito na mediocridade.
A mediocridade é beleza vazia, é barulho sem sentido, é terceirização do raciocínio e da opinião, é a hipocrisia espiritual, é dogma sem fundamento, é arte mal feita, é maldito ciclo vicioso de pensamentos rasos e ações vazias.

A vida é uma dádiva de Deus, mas com nossas ATITUDES podemos torná-la relevante ou medíocre.
A escolha é minha. A escolha é sua.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

AQUELE OLHAR...


Lucas 22:54 – 62
54 Então, prendendo-o, levaram-no para a casa do sumo sacerdote. Pedro os seguia à distância.
55 Mas, quando acenderam um fogo no meio do pátio e se sentaram ao redor dele, Pedro sentou-se com eles.
56 Uma criada o viu sentado ali à luz do fogo. Olhou fixamente para ele e disse: "Este homem estava com ele".
57 Mas ele negou: "Mulher, não o conheço".
58 Pouco depois, um homem o viu e disse: "Você também é um deles". "Homem, não sou!", respondeu Pedro.
59 Cerca de uma hora mais tarde, outro afirmou: "Certamente este homem estava com ele, pois é galileu".
60 Pedro respondeu: "Homem, não sei do que você está falando!" Falava ele ainda, quando o galo cantou.
61 O Senhor voltou-se e olhou diretamente para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra que o Senhor lhe tinha dito: "Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes".
62 Saindo dali, chorou amargamente.

Frustração, amargura, choro, desespero, dor, angustia, tristeza são palavras e sentimentos que não são bem vindos. Sempre ouço falar sobre a busca por felicidade, mas nunca ouvi falar de alguém que almejasse a tristeza ou a decepção.
Porém é inevitável, mais cedo ou mais tarde iremos nos deparar com situações que nos tragam esses sentimentos.

Vou fazer um paralelo entre Pedro e eu. Desta vez quero falar de mim mesmo.
Pedro era discípulo de Jesus e fora chamado por Ele para ser pescador de homens. Pedro viu praticamente todos os milagres realizados pelo Mestre, e mais, estava presente na transfiguração! Ele não era um mero simpatizante da causa.
Pedro havia sido discipulado pelo próprio Cristo durante três anos. Se você fosse contemporâneo desse discípulo, quais expectativas teria em relação a ele?

Graças a Deus, tive excelentes oportunidades na vida, pude estudar, me desenvolver, crescer, aprender e etc. Muita gente investiu tempo, dinheiro, orações, enfim, literalmente pagou o preço para possibilitar meu aprendizado.Sou imensamente grato a Deus pela vida dessas pessoas. Mas ninguém investe a toa, portanto expectativas foram depositadas sobre mim, eu sabia que seria cobrado. E como bom perfeccionista que sou, o primeiro a me esmagar de cobranças foi eu mesmo.

Fico imaginando a situação de Pedro. Era evidente que as pessoas sabiam quem ele era, tendo em vista que não só viu Jesus realizar milagres, curas e libertações, como também fez tudo isso. E agora estava com medo de ser reconhecido como discípulo de Cristo e acabar tendo o mesmo fim que Ele. Foi questionado três vezes sobre ser seguidor do Messias, e negou as três vezes. Pedro teve três oportunidades, e falhou nas três.
Por que depois de três anos de discipulado teórico e pratico com o próprio Jesus, ainda assim O negou?

Nunca neguei a Jesus verbalmente, até porque minha vida nunca esteve em risco por causa Dele. Mas quantas vezes minhas atitudes não O negaram!? Sem precisar fazer grandes esforços, me recordo de várias situações em que não assumi uma postura cristã. Superei de longe as três negativas de Pedro.
Quantas vezes pessoas me ouviram falar de Jesus, mas não O encontraram em mim. Minhas ações não foram condescendentes ao meu discurso. “Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço”.
Por que eu falhei? Por que neguei a Jesus?

Um olhar. Jesus poderia ter gritado com Pedro, poderia ter falado algo, mas não. Um olhar foi tudo o que Pedro recebeu após suas negações, e penso eu, que era exatamente tudo que ele precisava naquele momento. Imagino que numa fração de segundos, Pedro teve um flashback de seus últimos três anos.
Aquele olhar quebrou o coração de Pedro de tal forma que o levou a chorar amargamente. E ele nunca mais foi o mesmo.

Em momentos de profunda dor, decepção comigo mesmo, frustração, tristeza, resultantes de erros meus, procuro ouvir a Deus, tento fazê-Lo falar.
É incrível o poder da dificuldade sobre minha vida espiritual. É o que chamo de ‘cristianismo cara de pau’: quando tudo vai bem, mantém-se um dialogo bem básico com o Senhor, mas quando as coisas vão mal, aí o volume de orações, jejuns e etc são triplicados. Um verdadeiro cara de pau.
Penso que em meio a confusão de pensamentos e sentimentos, a voz de Deus seria facilmente confundida e distorcida, por isso Ele muitas vezes “apenas” olha.
Tudo que eu quero é encontrar o olhar de Jesus e ser quebrado por esse olhar. Encontrar a cura e o perdão no olhar do Mestre.
Um olhar que corrige com ternura, que ama com firmeza.
“Me vejo em Teus olhos, e sou completamente transformado”!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A arte de sermos medíocres

Fazemos arte de forma medíocre ou fazemos da mediocridade nossa arte?
Assitam, reflitam, produzam...