Travestida da maneira mais convincente e conveniente possível, contra toda suspeita, cheia da unção de Deus... Com vocês, a pregadora do culto de hoje: a RELIGIOSIDADE!
A religiosidade é bonitinha, cheirosinha, fofinha, santinha, é a rainha das aparências.
Desde sempre ela sussurra aos nossos ouvidos que não somos aceitos a não ser que entreguemos tudo e mais um pouco de nós mesmos para aplacar a fúria da divindade, que, diga-se de passagem, esta sempre de mau humor, é sádica, distante, fria, calculista, vingativa, necessita sempre de elogios por ter problemas de auto estima, enfim, perfeitamente descrita na imagem de um dos carros alegóricos da escola de samba Porto da Pedra: o barbudão com cara de poucos amigos.
Crescemos ouvindo tudo o que não podemos fazer, sabemos decor todas as proibições que cabem ao que chamam de vida cristã. Mas por que? Por que é proibido? Por que não pode?
A inflexibilidade da lei sufoca todas as explicações.
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