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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Igualmente diferentes


Observar as pessoas é algo muito interessante de se fazer, e por vezes, construtivo. Algumas coisas relacionadas ao comportamento humano me intrigam muito. De forma geral, as pessoas desejam ser diferentes, exclusivas, inovadoras, mas por outro lado, querem ser parte de um grupo, querem se identificar com outras pessoas, querem ser iguais.

A mídia exemplifica com propriedade este assunto. A maioria das novelas incentivam relacionamentos extraconjugais, a homossexualidade, o sexo sem compromisso, a desvalorização da família. Por outro lado, quando acontecem casos como a do jovem Lindembergue, Isabela Nardoni, Suzane von Richthofen, entre tantos outros, faz ressurgir a reflexão sobre o papel da família na construção da sociedade.

A Rede Globo de televisão, por exemplo, produz novelas que desconstroem os padrões familiares, mas convida especialistas para falarem sobre valores familiares em seus telejornais, após a ocorrência de uma tragédia.
Os meios de comunicação, muitas vezes, se movem de acordo com os interesses. Já parou pra pensar porque que a abstinência sexual é tão ridicularizada? A mesma mídia que prega a liberdade de escolha, parece não gostar muito de escolhas que sejam contrarias as suas. Por que uma pessoa que escolhe ser gay não é vista como uma anomalia, mas uma pessoa que escolhe não fazer sexo antes do casamento é?

Muita gente lucra com a depravação. Parte da industria fonográfica produz músicas de baixíssima qualidade, com um conteúdo devasso e lucram com isso. A industria pornográfica movimenta milhões com a venda de revistas e filmes do gênero. Os fabricantes de preservativos, anticoncepcionais e remédios usados para tratar DSTs, também contabilizam grande quantia com a venda de seus produtos. E a abstinência? Bom, a abstinência não da lucro para ninguém, a não ser para quem escolheu se preservar.

Vivemos numa sociedade onde os interesses se sobrepõem aos princípios e valores.
Em meio a tudo isso e mais um pouco, estamos nós, seres humanos.
Por um lado os meios de comunicação nos incentivam a sermos diferentes, a termos atitude, a sermos nós mesmos, mas quando somos todas estas coisas de fato, então somos excluídos, nos tornamos motivo de piada e daí por diante.

O sistema tem seu próprio padrão. Imagine como se esse padrão fosse uma linha: temos que andar nessa linha para sermos aceitos. Andarmos abaixo desse padrão significa fazermos coisas que a sociedade condena, tais como crimes. Portanto se estamos abaixo da linha, seremos punidos pelo sistema. Por outro lado, andar acima dessa linha, significa fazer coisas além dos padrões do sistema, tais como, considerar o outro superior a si mesmo, virgindade até o casamento, honestidade. Quando andamos acima do padrão imposto pelo mundo, somos perseguidos.
Em resumo, andar abaixo implica em punição, andar acima implica em perseguição.
É isso que chamam de liberdade?

Quanto a mim, sigo convicto naquele livro preto que ganhei dos meus pais, que diz:
“E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”. (João 8:32).

A verdade não manipula, ela liberta!
Você é livre?

3 comentários:

Anônimo disse...

careca pensante!!!
muito boa a reflexão!

abraço preto!


Bicudo

Anônimo disse...

muuuuuito bom!!!!!
ahh, e como é bom ser criticado ou até mesmo perseguido por fazer a vontade do Pai..porque teremos nossa recompensa.

abração amigo profeta!!!

Anônimo disse...

ahh, esqueci de assinar meu comentário..rs

bruna