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domingo, 23 de novembro de 2008

GERAÇÃO DE JOÃO BATISTA

É tão bom quando recebemos palavras de benção, palavras que nos impulsionam. Gostamos de ser chamados de geração eleita, povo santo e escolhido por Deus, sacerdócio real, nação santa. E isso deve nos alegrar mesmo, porque é a mais pura verdade. Não por mérito humano, mas por causa de Cristo podemos receber todas essas bênçãos.
Recentemente ouvi algo sobre sermos a geração de João Batista e parei pra refletir sobre o assunto.
Um pouco do ministério de João Batista esta descrito em Lucas 3:3-6.
3 Ele percorreu toda a região próxima ao Jordão, pregando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados.
4 Como está escrito no livro das palavras de Isaías, o profeta: "Voz do que clama no deserto: 'Preparem o caminho para o Senhor, façam veredas retas para ele.
5 Todo vale será aterrado e todas as montanhas e colinas, niveladas. As estradas tortuosas serão endireitadas e os caminhos acidentados, aplanados.
6 E toda a humanidade verá a salvação de Deus' "

João preparou o caminho para Jesus, ele foi o cara que Deus usou com o objetivo de despertar o povo para a vinda do Messias. A função de João era levar as pessoas ao batismo de arrependimento e a abrirem o coração para Cristo. Tanto o privilégio quanto a responsabilidade eram enormes na missão de João Batista.
Se somos a geração de João Batista, então temos um propósito, uma vocação, um chamado, um ministério em comum. Note: além desse chamamento universal, temos também um chamamento individual, agora, porém, falaremos do universal.
É nosso privilégio e responsabilidade sim, pregar o batismo de arrependimento e preparar as pessoas para a 2ª vinda do Messias.
Só que o ministério de João não parava por aí.

Lucas 3:10-14
10 "O que devemos fazer então?", perguntavam as multidões.
11 João respondia: "Quem tem duas túnicas dê uma a quem não tem nenhuma; e quem tem comida faça o mesmo".
12 Alguns publicanos também vieram para serem batizados. Eles perguntaram: "Mestre, o que devemos fazer?"
13 Ele respondeu: "Não cobrem nada além do que lhes foi estipulado".
14 Então alguns soldados lhe perguntaram: "E nós, o que devemos fazer?" Ele respondeu: "Não pratiquem extorsão nem acusem ninguém falsamente; contentem-se com o seu salário".

O ministério profético de João Batista era consultado por três diferentes classes de pessoas que estavam em busca de direção: as multidões, os publicanos e os soldados.
A grosso modo as multidões são as pessoas em geral, gente comum, os publicanos são os homens que lidam com a parte financeira, e os soldados representam as autoridades civis e militares.
Vemos três categorias distintas de pessoas procurarem o profeta em busca de respostas.
Se somos a geração de João Batista, precisamos ter respostas. Mas como teremos respostas se não sabemos nem o que estão perguntando?
Nossos ouvidos ignoram o mundo. Estamos respondendo perguntas que não estão mais sendo feitas.


Numa busca legitima por santidade, acabamos por nos isolar dos pecadores necessitados do toque divino. Onde esta então a geração de João Batista?
Ouvimos tão bem quanto aconselhamos. A maioria dos crentes não sabe ouvir as pessoas. Afinal de contas, somos a boca de Deus na terra, então não podemos perder tempo ouvindo meros seres humanos, miseráveis e pecadores, não é mesmo?
João sabia as perguntas que estavam sendo feitas porque ele ouvia. Por outro lado, ele não dava respostas prontas, não fazia uso de jargões. Sua resposta era completamente significativa e relevante para o tipo de pessoa que o estava procurando. Embora a pergunta fosse a mesma, a resposta não era a mesma. Isso mostra, no mínimo, respeito a unicidade de cada pessoa.
A igreja de Cristo tem sido consultada pelas diferentes classes presentes no mundo? O mundo esta buscando respostas em nós?
Que impacto nossa pregação esta causando na sociedade?
Somos a geração de João Batista? Amém! Somos! Temos cumprido nosso chamado? Responda-me você...

Um comentário:

Anônimo disse...

eita!!!!! esse faz juz ao nome mesmo hem...joué profeta!!!!!!!
tremenda a palavra!!!!

Bruna